Uma das vans foi encontrada sem a placa vermelha e sem o selo que garante que está tudo regularizado. A outra tinha apenas o adesivo que identificava o trajeto, mas não estava com nenhuma autorização regular.
No primeiro dia de fiscalização do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES), nesta terça-feira (2), foram encontradas irregularidades em duas vans escolares. As regras cobradas pelo órgão são necessárias para garantir a segurança das crianças.
“Não coloquei porque talvez não tenha aluno, e se não junta aluno, você não precisa regularizar”, disse o motorista da van irregular, Edgar Pastori.
Para transportar os estudantes, os veículos precisam ter placa vermelha, uma faixa amarela com a identificação ‘escolar’ e o registro do Detran-ES pintados, e um selo de autorização que agora é vermelho, mas que tem a cor alterada todo semestre.
O diretor de habilitação e veículos do Detran-ES, José Eduardo de Souza, disse que os pais devem ficar atentos na hora de contratar o transporte escolar.
“O pai de uma criança tem que estar preocupado com a segurança e regularidade desse serviço que é prestado, e o Detran só pode garantir isso nos veículos que estão identificados”, disse o diretor.
O acompanhante e o motorista precisam ter credenciais do Detran. O casal Michelle Zardini e Alberto Curto trabalham com transporte escolar há quatro anos e sempre estão preocupados com a regularização.
Enquanto Michelle cuida das crianças, o motorista fica focado no trânsito. “Em primeiro lugar, nós preocupamos com a segurança, observando a manutenção da van, a vistoria do Detran em dia, e também o dia a dia do trânsito, estar sempre no limite de velocidade e dirigindo preventivamente”, disse Alberto.
A van deles foi escolhida pela família de Mary Helen, depois de um longo processo. “Eu fui na porta da escola e ficava ali observando o jeito que eles tratavam as crianças, como colocavam no transporte. Você tem que ter uma segurança, porque são nossos filhos, e esse transporte que escolhemos nos atendeu”, disse a mãe dos pequenos João e Maria.
Fonte: G1