O fato aconteceu na cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. A criança foi encontrada na rua, e depois devolvida ao avô na delegacia de polícia.
O menino de dois anos de idade desceu da van escolar enquanto a monitora abriu a porta do veículo para que outra criança subisse. No momento, ninguém percebeu.
O caso ocorreu em uma das avenidas mais movimentadas da cidade, por volta de 7h da manhã. A van fazia o trajeto das residências à escola, levando as crianças.
Somente quando chegaram na escola para descer as crianças é que o motorista e a monitora perceberam o ocorrido, ficando desesperados, sem entender nada.
Enquanto isso, a criança foi encontrada na rua por um andarilho, que passou alguns instantes andando com ela.
Estranhando a situação, um casal que passou pelo andarilho questionou de quem era a criança, e então pediu ela fosse levada até a delegacia.
Na delegacia, não havia como os policiais ajudar, pois a criança não sabia falar corretamente o nome dos pais ou onde morava. O máximo que soube dizer foi o seu nome (Miguel) e que estava na van escolar.
Foi então quando o casal que encontrou a criança resolveu ligar para uma rádio local, e comunicou ao vivo o que tinha ocorrido, informando o nome da criança e a situação em que foi encontrada.
Por sorte, o avô da criança e o motorista da van estavam ouvindo a rádio naquele exato momento e se dirigiram até a delegacia.
Não há maiores informações na reportagem acerca dos desdobramentos legais ou penais quanto ao incidente.
Todavia, é sempre bom frisar a atenção e o zelo que motoristas e monitoras de transporte escolar devem ter no desempenho de sua atividade diária.
Não divulgamos estes casos para denegrir a imagem do transporte escolar, ao contrário, são casos esporádicos e raros como este que servem de exemplo de que, somente com a atenção redobrada e o zelo diário e constante, podemos evitar que isso aconteça novamente.
É sempre bom indagarmos: como isso ocorreu? Que atitude preventiva eu poderia tomar para evitar que isso aconteça comigo?
É possível culpar apenas a monitora, que devia estar de costas recebendo a outra criança que iria subir?
Será que a monitora pode desenvolver algum movimento diferente ao receber a criança que sobe, e que sua posição ou direcionamento impeça que outra criança desça às suas costas, sem que perceba?
Ou será que é o motorista que deve ficar mais atento no retrovisor toda vez que a porta do veículo é aberta? O ângulo do retrovisor permite isso? Se não permite, é possível regulá-lo e ainda ter a visão correta do trajeto ou da guia?
E se o motorista criar o hábito de dar aquela conferida final toda vez que iniciar seu deslocamento após cada parada, verificando sua visão traseira pelos retrovisores?
Existem essas e várias outras atitudes preventivas que podem minimizar os riscos desse caso fortuito acontecer com outros motoristas e monitoras escolares, e que, ao final se aplicados, trarão mais segurança ao seu trabalho.
Para visualizar a reportagem na íntegra, acesse diretamente no youtube AQUI.
Por Antonio Félix
Com informações da RICTV