Os professores municipais e estaduais de São Paulo irão parar na próxima quarta-feira, dia 15, contra a Reforma da Previdência que está no Congresso. A “Greve Geral Nacional da Educação” foi convocada pela CNTE (Confederação dos Trabalhadores em Educação).
Na quarta-feira(8), a Apeoesp (Associação dos Professores Estaduais) realizou assembléia na Av Paulista, na qual reuniu 20 mil trabalhadores, segundo o sindicato.
“Quase 90% da categoria são mulheres e elas serão as principais vÃtimas da reforma da Previdência”, diz Cláudio Fonseca, presidente do Sinpeem (Sindicato dos Professores Municipais). De acordo com ele, a maior preocupação com a reforma é o possÃvel fim da aposentadoria especial do magistério, além do aumento na idade.
Atualmente, os docentes conseguem se aposentar com o benefÃcio integral, com 25 anos de contribuição, no caso das mulheres, e 30 anos, no dos homens – cinco anos a menos do que a regra geral do INSS.
Se o fim desse benefÃcio é ruim para todos, para as professoras, que também terão que ter, no mÃnimo, 65 anos de idade para se aposentar, a reforma pode ser ainda pior. No Estado, as mulheres representam 84% da categoria, de acordo com a Apeoesp.
Além da manifestação contra a reforma da Previdência, no próximo dia 15, os professores farão novas assembléias para decidir se a paralisação continuará por tempo indeterminado.
A Apeoesp pode votar também por começar uma greve por aumento salarial, já que o último reajuste da categoria foi concedido pelo Estado em agosto de 2014, há quase 3 anos.
Organizada a partir da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a manifestação do dia 15 de março vai ocorrer em cidades de todo o Brasil, contra a reforma da Previdência e a reforma do ensino médio. Nela, os profissionais da educação, tanto estaduais como municipais, decididirão se darão inÃcio a uma greve por tempo indeterminado
Com informações do Jornal Agora