A empresa de transporte particular Cabify anunciou nesta quarta-feira o lançamento de um serviço de motofrete para a cidade de São Paulo.
Segundo a empresa, serão cadastrados na plataforma apenas motociclistas cadastrados junto à prefeitura.
“Temos a mobilidade urbana em nosso DNA e sabemos que o transporte de pequenas cargas e documentos em grandes centros é uma necessidade de várias pessoas e a Cabify Express vem para atender esta demanda”, disse em nota o Diretor Geral da Cabify no Brasil, Daniel Bedoya.
A cobrança pelo serviço será feita por quilômetro e ele poderá ser contratado pelo aplicativo ou por uma plataforma web.
Assim como ocorre com o serviço de transporte de passageiros, os motociclistas receberão solicitações dos clientes mais próximos e atenderão ao pedido no mesmo momento. Para a Cabify, essa é uma forma de trazer agilidade às entregas.
A priori, a novidade está disponível apenas em São Paulo, mas a plataforma prevê expansão nacional em breve.
Assim como no caso do aplicativo de carona paga, em que o Cabify liga motoristas a passageiros, o Cabify Express vai ligar motoboys cadastrados com a empresa com pessoas que precisam levar ou trazer algum documento ou encomenda.
Segundo Rogério Guimarães, chefe de novos negócios do Cabify no Brasil, o aplicativo só permitirá que motoboys que tenham alvará da prefeitura para exercer a atividade se cadastrem no aplicativo. A empresa não informou, por enquanto, o total de motoboys que já se cadastraram.
“Estamos iniciando com motos, mas conforme entendermos a necessidade dos clientes, podemos oferecer minivans, por exemplo”, diz Guimarães.
Segundo o Cabify, o sistema de cobrança do serviço de entregas será o mesmo da modalidade de carona: o app vai calcular o preço com base na distância em quilômetros rodados. Do preço final, o aplicativo ficará com 20% do valor — no serviço de carona paga, a comissão é de 25%. Como o serviço estará restrito aos usuários corporativos, o pagamento será feito por meio de fatura mensal para a empresa.
Com informações de Infomoney e Estadão