O valor do serviço firmado em contrato por determinado prazo de validade poderá ser reajustado devido ao aumento do imposto sobre a gasolina e o diesel.
Caso o aumento seja acima do limite estabelecido em cláusula, pode ser repassado ao consumidor. Se estabelecido em contrato, há essa possibilidade, e essa será a medida adotada pelos transportadores escolares da cidade de Manaus.
Com o aumento do PIS e COFINS sobre os combustíveis, que elevou em média o valor do litro da gasolina em R$ 0,41, o SINDESTEC (Sindicato das Empresas, Microempresas e Transportadores Autônomos de Transporte Escolar do Amazonas) informou que os transportadores escolares irão repassar esse custo.
“Quando o reajuste no combustível fica acima de 10%, estaremos gastando mais do que ganhamos. Então, o transporte escolar poderá sim mediante esse aumento, apresentar reajuste por algumas empresas”, disse o presidente do SINDESTEC, Silvânio Carvalho.
Segundo o presidente, atualmente é cobrada uma mensalidade média mensal por aluno de R$ 200,00, para o transporte dentro dos bairros. Se repassado o reajuste, esse valor deve subir para R$ 210,00 por mês.
O valor correto do repasse deveria ser de R$ 220,00 em média, pois 10% de R$ 200,00 é igual a R$ 20,00; mas Silvânio afirma que quanto mais distante for a rota dos alunos, é que o aumento do imposto será repassado em valores maiores.
Com informações de Amazonas Atual